quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dança do Ventre como Antídoto para Depressão

Dança do Ventre como Antídoto para a Depressão
Por Débora Sabongi
Pode parecer pretensioso afirmar que a dança do ventre seria capaz de tirar alguém do fundo de uma depressão, mas acredite essa situação é bem real; ela pode ajudar ..... e muito.
Durante alguns anos tenho observado que algumas mulheres procuram a dança do ventre para escapar das dificuldades momentâneas de suas vidas. Como professora de dança (desde a época do ballet), percebi que muitas de nós não são educadas para lidar com uma das mais difíceis tarefas ao longo do nosso caminho: a arte de driblar a mente, evitando que pensamentos negativos assentem sobre nossas cabeças.
Após chegar a essa conclusão, iniciei uma busca para tentar entender como funciona esse processo e talvez ajudar àquelas que estavam mais próximas a mim. Comprei livros de psicologia (e confesso que acabei me apaixonando pela matéria), pesquisei na internet e, claro, entrevistei profissionais da área de saúde para realmente compreender como tudo funcionava.
Sendo leiga, evidentemente, não pretendo levantar tese sobre este assunto tão delicado. Apenas gostaria de expor, através de uma conversa amigável, minha visão a respeito deste mal que aflige tantas mulheres.
A depressão não avisa quando vai atacar, mas alguns sinais são perceptíveis e podem nos dar uma boa dica de como não cair na armadilha. A questão é que geralmente nos deparamos com um problema qualquer e, de repente, quando menos se espera, ele já se tornou tão grande e complexo que engoliu toda a esperança de salvação. Não importa como começou o processo depressivo, o importante é diagnosticá-lo e começar a procurar ajuda o mais rápido possível.
Primeiro é necessário entender os conflitos existenciais que aumentam a cada dia; diversos “porquês” e perguntas sem fim. É preciso “entender-se”, iniciar um trabalho de autoconhecimento, e então será possível encontrar alguma saída.
Alterações de humor são comuns na maioria das vezes, apesar de cada caso possuir características distintas. Não é raro alguém neste estágio ferir ou agredir quem está próximo. O isolamento parece ser sempre o melhor remédio. A carência torna-se cada vez maior, aliando-se a sensação constante de incapacidade. Os sentimentos vão ficando mais e mais confusos. Angústias, irritação quase permanente e a procrastinação começam a fazer parte do dia-a-dia.
Um somatório de eventos vai indicando, pouco a pouco, o quanto já se está submerso no mundo depressivo. Insônia ou sono em demasia, perda de memória e concentração, falta de apetite e perda de peso, são algumas conseqüências da rotina desse estado. Nada mais faz sentido nesse momento.
O choro vai aparecendo e “do nada” se transforma em algo muito natural. Chorar não está errado, o problema é não saber por que se chora. Neste ponto, é vital procurar ajuda. Perceber que já passou de um simples ataque de estresse, que é algo sério e buscar soluções com alguém realmente capaz de entendê-la. A ajuda pode vir de todos os lados: da família, dos amigos e de médicos especialistas. Basta apenas uma única decisão. A pessoa em desequilíbrio precisa acreditar que necessita de ajuda e que com ela poderá respirar novamente. Se não se sentir impelida a colaborar consigo mesma, não haverá cura. Mesmo que todos queiram ajudar, tudo será em vão. Trata-se de um trabalho de dentro para fora, não o contrário.
Depois do “acordar”, vem a conscientização de que é essencial cercar-se de pessoas positivas e construir pensamentos otimistas, como se fossem mantras envolvendo sua mente todos os dias. Se livrar da solidão edificando amizades ao vivo, em contato real. Preencher o tempo, ora vago por causa da doença, com visitas àqueles amigos que ficaram pelo caminho.
É importante tornar os dias mais produtivos. E aí entra a dança....
A atividade física traz a sensação de bem-estar a quem sofre de depressão. A dança do ventre (como já falamos em outros artigos), com o aumento do ritmo cardíaco auxilia na circulação sanguínea no corpo todo e isso inclui o cérebro. A respiração, correta e consciente, durante os exercícios proporcionam uma agradável sensação de leveza interior.
Esta dança em particular, propicia às mulheres um aprendizado valioso que é amar a si mesma, cuidar-se. E esse amor que se desenvolve internamente, transforma-se em uma experiência de “volta a vida”.
Cada dia acontece uma nova descoberta, seja com o corpo ou com os próprios sentimentos. Outras pessoas começam a fazer parte de sua vida. Surge uma deliciosa terapia irradiada de felicidade, através de suaves músicas e movimentos.
Com a dança somos capazes de alcançar o autocontrole. Passamos a entender que as dificuldades podem ser vencidas, que o sucesso no alcance dos movimentos perfeitos (assim como na vida) são conseguidos com perseverança e que é indispensável treinar a arte da paciência.
Somos dotadas do "Poder da Recuperação", por isso se você sofre desse mal:
ü Seja positiva sempre;
ü Afaste-se de quem tanto a critica;
ü Não pratique automedicação – remédios somente com acompanhamento médico;
ü Reconstrua sua carreira, sua família e seus sonhos;
ü Surpreenda-se com suas vitórias diárias, mesmo que sejam pequenas;
Dançar é uma ótima terapia!
Débora Sabongi - Set/2008

Pré Seleção Khan el Khalili - 2011

      Em um determinado momento chegamos na fase em que sentimos falta  de sermos avaliadas, de receber considerações, elogios e críticas sobre nosso trabalho, para que haja reflexão, consciência e evolução a respeito da Dança de qualidade... A Pré Seleção foi ótima para me dar esse feed back, gostei muito da participação, me arrependo de não ter participado antes...
     


Participantes da Pré Seleção
Padrão de Qualidade Khan el khalili

A Pré-Seleção visa reconhecer, através das maiores expressões da dança em todo território nacional, as bailarinas que tem um Padrão de Qualidade em Dança do Ventre, isto é, que poderiam estar dançando na Khan el Khalili, ou que representam uma continuidade de nosso trabalho, mesmo nos locais mais distantes.

Ter um certificado de Pré-Seleção hoje, significa que sua dança foi aprovada por um grupo de profissionais gabaritados no mercado brasileiro. Abre portas, conferindo respeito e credibilidade à sua dança.
Desde a primeira Pré-Seleção (1999), muitos talentos se revelaram.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Significado da Dança do Ventre

Dançar significa alegria de viver, pois libera a energia contida no corpo, levando-o a um estado de relaxamento, desintoxicando-o e dissipando as tensões contidas. A Dança Oriental milenar e cheia de simbologias, além dos benefícios físicos, permite que nós mulheres entremos em contato com nosso lado feminino, conferindo-nos uma maneira de encarar a vida no mínimo, mais positiva e, consequentemente mais feliz.
Assim, deixe teu corpo falar a linguagem do amor... Dance!

Quem pode fazer Dança do Ventre

      Muita gente fica com medo de dedicar-se a uma aula de Dança do Ventre, pois acha-se gorda demais, magra demais, barriguda, velha demais, etc. O mais interessante é são justamente essa mulheres que a Dança do ventre pode ajudar mais. A partir do momento que você não está saisfeita com o seu corpo, você se torna um ainquilina desconfortável. Imagine que seu corpo é seu templo e seu castelo, que você deve conhecer e respeitar. Agora imagine que você não se sinta bem em seu próprio castelo! E por isso você deve aprender a se amar, a Dança do Ventre é um ótimo método de valorização do "Eu feminino". A mídia nos empurrou uma versão de mulher perfeita inátinvel, e nos entopem cada vez mais de chás, pílulas, remédios, ginásticas e outros métodos não muito prazerosos para atingir a mulher do comercial. A dança do ventre ajuda a redescobrir o universo feminino e torna realmente a mulher mais bonita porque age de dentro para fora. Age na conscientização da mulher, e quando ela percebe a beleza que tem deixa-a aflorar. Sua postura mudará e ela se verá como o ser unico que é com sua magia e beleza , única e individual.

O antes e o depois da Aluna Mercedes
A história dessa aluna que foi vítima do câncer (não podia executar os movimentos perfeitos de um braço) e que sofria violência doméstica, foi um grande aprendizado e experiência como professora, pois ela mostrava não somente a mim, mas a todas as outras alunas que limitações são superáveis, e que qualquer um pode superar seus limites físicos, afetivos, cognitivos e emocionais, basta ter esperança em 1º lugar e dedicação, determinação, disciplina, coragem, é imporante, mas também podemos aprender a adiquirir no decorrer do processo de aprendiagem. Ela me inspirou e me motivou muito com sua coragem e garra e também com sua graça e beleza que tranmitia ao dançar. Mercedes você é Especial...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Grupo Revelação no Mistério das Deusas

Grupo composto por Leila, Cecilia, Débora, Gorete e Kelly se apresentou como mostra no "Mistério das Deusas" e se classificou como Grupo Revelação no evento. Com certeza foi experiência, emoções e diversão adquirida, e mais uma experiência... Pena que esse maraviolhoso grupo se desfez... Mas modificações acontecem em nossas vidas... Parabéns!!!





   

Festa das Alunas - 16/07/2011

      Mais uma de nossas festas inesquecíveis... Nos divertimos muito e tivemos acontecimentos incríveis, improvisos inéditos, alterações na programação que nunca havia me acontecido antes e uma linda homenagem para nossa querida amiga Ana Paula Lukasevicius que infelizmente, foi o último momento conosco e sua última experiência com a Dança "nosso último momento agradável emsua presença"... Sentiremos saudades...

   Duas alunas (Leila e Goete) decidiram dançar, por insistência da Cecília que tem um poder de persuasão incrível rs e por motivação própria também ao presenciar as outras alunas...Se sairam muito bem e foram lindas, e sabe porque não queriam dançar? Pura insegurança e vergonha, e quando dançaram conseguiram transmitir alegria, charme, carisma, mistério, sensualidade, muita determinação e claro superação de seus medos e inseguranças tudo improvisadamente. e ao perguntar e aí gostou? Foi bom? Disseram que foi muito bom. Moral da história: Como a insegurança, a vergonha nos atrapalha e muitas vezes impede de sermos felizes e de demonstrar o quanto somos boa o quanto sabemos e o quanto podemos aprender através de erros, acertos e experiências... Pensem nisso e não deixem que esse mau te atrapalhe domine e superem!!!! Amei essa noite!! Parabés a todas que participaram!!! E Obrigada Marina pela parceria!!! Valew!!!!

 Bruninha
 Leila
 Marina
 Gorete
Homenagem a Ana Paula 

 Kelly Borges
Cecilia, Gorete, Kelly, Leila, Marina e Ana Paula
 Tatiana e Juliana
Cindy
    

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Espetáculos Amor e Vida I e II




 Espetáculos produzidos em 2009 e 2010 com muita cooperação, dedicação, carinho e amor.
Obrigada a todos(as) que participaram desses incríveis momentos que fazem valer a pena cada segundo dedicado a arte da Dança do Ventre.

Apresentação para as alunas...

Momento para as alunas da Academia 8. Em 2009. Momentos bons. Saudades de todas...

Ninguém pode determinar o que o corpo pode fazer, somos nós é que descobrimos fazendo e colocando em prática.
Carbonera 2008