A sociedade atual possui um ritmo acelerado em direção ao trabalho, ao consumo, a competitividade, aos padrões sociais pré estabelecidos e ao sistema capitalista, onde a preocupação maior é com o ter e não com o ser, pois os valores humanos sociais e individuais estão cada vez mais distorcidos e esquecidos o lembrado sempre é a produção, o consumo, a estética enfim o supérfluo o restrito a matéria. Estamos conseqüentemente inseridos nesse sistema, e como viver adequadamente de maneira saudável em meio a tantas cobranças? Quem nunca se sentiu, cobrado e sobrecarregado demais? (escola, família, trabalhos, lar...). Tudo isso causa depressões, ansiedades, distúrbios alimentares e emocionais entre tantas outras conseqüências que visualizamos diariamente nas mídias e até mesmo com parentes e amigos. Não estou dizendo que todas as mulheres enfrentam essa situação, mas tudo isso não é pouco comum, e muitas vezes nem se quer tem-se tempo e oportunidade de pensar em si mesma e refletir...
A minha intenção é causar uma reflexão de como está a sua vida? E a qualidade de vida? Você se sente bem e feliz? O que e como poderia mudar algo que não está bom? E o que tem feito para isso?
A Dança do Ventre uma arte milenar que surgiu entre as mulheres, antes de cristo, no oriente para celebração da vida, com objetivo de invocar a fertilidade e agradecer aos Deuses hoje na sociedade contemporânea é uma arte terapia, que pode contribuir muito a favor do alívio de estresse, tensão, depressão, (doenças consideradas do século XXI) e muitas outras conseqüências que a sociedade atual nos traz, pois a dança do ventre estimula a autoconfiança, autocontrole, a livre expressão, auto conhecimento, movimentos femininos, suaves graciosos que exigem concentração, delicadeza e sensualidade e desenvolve auto-estima ao conhecer e expressar a feminilidade que habita em seu interior, muitas vezes esquecidas e desconhecidas.
O que pode resgatar a essência da mulher contemporânea que se dedica diariamente ao trabalho, aos estudos, ao lar. Muitas vezes uniformizada, preocupada com metas e produções, se colocando constantemente de modo formal, na sociedade. Durante as aulas de dança, a aluna além de se socializar, conhecendo pessoas novas ela descobre aos poucos a si mesma, conhece suas dificuldades e facilidades físicas psíquicas e emocionais no treino de cada movimento, nas diversas apresentações, na criação e execução de coreografias e por incrível que pareça o rir e o sorrir é estimulado e todos sabem o quanto rir faz bem para a vida e para a alma.
Imagine-se dançando, bem produzida, podendo utilizar sua imaginação, (sair da rotina) ser o que sempre quis (Deusa, rainha, princesa) conquistando admiração, aplausos, reconhecimento num mundo diferente da rotina. Da até um frio na barriga não é?
Se permitir a conhecer, e mergulhar em uma nova atividade com novidades, encantos e descobertas pode ser uma ótima experiência para sair da rotina e vivenciar momentos de muitas alegrias.
E a Dança do Ventre pode ser uma alternativa acompanhada de bem estar e qualidade de vida.
Kelly Borges
Fica aí uma alerta mulheres em geral, uma paradinha, um momento de reflexão sobre nós mesmas nessa vida louca, onde todos correm para garantir estabilidade profissional. K tal pensarmos em nós mesmas, em aliviar o estresse e fazer uma atividade que proporciona prazer e au auto-conhecimento. Parabéns prof. Kelly Borges, amei o texto. Amo suas aulas e sei os benefícios que a dança do ventre fez em minha vida. Amo dançar!
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